Esposa do Pastor
ESTUDOS BÍBLICOS PARA MULHERES Por Missionária Amanda Marla
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Eva, a Primeira Mulher
Deus criou o homem conforme a sua imagem e semelhança (Gn 1.27): em pureza, inocência, sabedoria, bondade, verdadeiramente semelhante ao seu Criador. Colocou-o num jardim, que Ele mesmo plantara, o Éden (ou “paraíso”, “lugar de deleite”).
Depois de algum tempo, após receber e cumprir uma tarefa especial, isto é, dar nomes aos animais criados, Adão sentiu-se só (Gn 2.19-20). Não havia entre todos os animais nenhum sequer que se parecesse com ele, com o qual pudesse dividir seu coração, seus sonhos, seus anseios, projetos; que tivesse sensibilidade para compartilhar os pensamentos de seu coração.
O Senhor, então, fez Adão dormir o sono da anestesia. Que ele não sentisse dor alguma ao ser retirada uma costela de seu próprio corpo. E esta seria transformada em doce companheira e ajudadora idônea (G 2.21-22). Assim surgiu a mulher: foi feita sob medida para o homem. Foi formada da cálida matéria prima existente: do corpo de Adão. Ela provinha de um lugar de honra: cobria o coração daquele que seria o seu amado.
A mulher é esse ser maravilhoso semelhante ao homem, entretanto, cheia de beleza diferente e especial; de sensibilidade e intuição; de delicadeza e meiguice, tanto no falar como no comportamento; e de um romantismo muito característico, que permanece até hoje, na mulher do século XXI.
No Éden, o primeiro casal viveu sua lua-de-mel. Ali, Adão e Eva experimentaram dias de refrigério na presença de seu Deus e Criador. Eles podiam conversar todos os dias com Aquele que sabe todas as coisas e tirar suas dúvidas, aprender sua vontade, entender os seus planos de amor para sua descendência.
A mulher foi chamada “varoa”, porquanto do varão fora tomada (Gn 2.23). Com este nome, ela deveria sempre se lembrar da finalidade de sua existência: ser ajudadora de seu marido; companheira; constituía-se numa parte do próprio marido (os dois seriam: “uma só carne”).
Em Gn 5.2, ambos foram chamados “Adão” pelo próprio Deus. Homem e mulher seriam esse ser plural, que se completa; criados com o fim de glorificar a Deus e experimentar a comunhão com Ele para sempre. Este nome especial e único, dado por Deus, tem um significado importantíssimo para a realização do casal: a partir do momento do casamento, os dois são apenas “um” diante de Deus. Deveriam se completar e se conhecer com intimidade, alegrando o coração de Deus, o seu Criador e Senhor.
A narrativa bíblica descreve como entrou na raça humana o pecado. O primeiro casal desobedeceu a Deus, comendo do fruto que o Senhor havia proibido (da árvore do conhecimento do bem e do mal). Após a palavra do Senhor sobre as conseqüências de seu pecado, Adão deu à sua esposa o nome de “Eva”, por ser a mãe de todos os seres humanos? (Gn 3.20).
Nestes três nomes dados à primeira mulher, encontramos verdades fundamentais que devem servir de reflexão para cada mulher (principalmente as casadas). Como criatura especialmente formada por Deus a partir da costela do homem, entendemos que a mulher precisa da proteção masculina (primeiramente do pai, depois, do marido). Esta verdade é encenada em cada cerimônia de casamento que assistimos: o pai da moça a conduz até o noivo. Com um beijo, este se despede da filha e a entrega àquele que será seu marido a partir daquele momento. É como se estivesse dizendo ao noivo: “Olha, jovem, até aqui eu cuidei de minha filha com todo carinho. Agora eu a estou entregando a você. Cuide bem dela: de sua saúde física, emocional e espiritual. Proteja-a e ame-a, como Deus espera de você”.
E, dentro desta característica de “ser frágil”, “necessitada de proteção”, enquadra-se a palavra dirigida à mulher após o pecado: “Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás a luz filhos; o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará.” (Gn 3.16.) Deus estava tornando a mulher ainda mais necessitada de proteção (com o fato de uma gravidez sofrida) e a colocava em posição de submissão ao marido.
Essa submissão era para lhe conferir proteção. Não tem o caráter de subserviência ou de ser inferior ao marido; pelo contrário, a mulher deveria ser protegida e amada como ao próprio corpo. O marido lhe devia amor e honra, para desfrutar da verdadeira felicidade como família (Ef 5.25-33).
A cobertura de proteção que deve envolver a mulher está diretamente ligada à sua submissão à autoridade de seu marido. A palavra final deve ser dele. A responsabilidade do lar será cobrada do marido. Ele deve estar sujeito a Cristo e amar a sua esposa, assim “como Cristo amou a Igreja e se entregou a si mesmo por ela” (Ef 5.25).
Eva, a primeira mulher, nos faz lembrar a razão de ser “mulher”. Eva foi enganada pela serpente e trouxe para as mulheres atuais a mensagem da “cobertura” e da “proteção”, por meio da submissão. Terríveis e falsas doutrinas foram fundadas por mulheres que não estavam debaixo de autoridade e se perderam em heresias. Temos o exemplo de Mary Baker Eddy, fundadora da Ciência Cristã: negando as doutrinas essenciais do Cristianismo (a Trindade, a divindade de Cristo, a existência do “pecado”, da enfermidade, da morte e de Satanás). Somente pessoas iludidas e “cegas espiritualmente” podem crer em tal absurdo. A história da vida dessa mulher mostra como ela era dominadora e rebelde.
O nome “Eva” nos fala da maternidade. Do dom excepcional de gerar filhos e deixar a maior contribuição para a humanidade: pessoas bem criadas, equilibradas, felizes e que conhecem a Deus. Ser mãe é privilégio indescritível e traz a doce recompensa de um filho sábio, que alegra o coração de Deus e de seus pais. Que cada mãe, esposa, filha; que cada mulher de Deus seja fiel ao seu chamado, seja feliz cumprindo o seu digno e especial papel.
Ser mulher é ser jóia preciosa
Cujo preço muito excede ao dos rubis.
Ser mulher é se vestir da dignidade,
Da força, do amor e da verdade.
É viver na humildade do serviço,
Da missão que a ela é confiada,
A tarefa mais gloriosa em recompensa:
Ser coluna, ser esteio, fortaleza,
É suster, com alegre mansidão,
A família, com doçura e gratidão.
Querida irmã: cumpra seu papel como mulher de Deus. Seja prestativa, delicada, mansa, obediente ao Senhor. Deixe que Ele cuide de você e lhe conduza em seus caminhos, pois são perfeitos.
Eis algumas perguntas, para você responder e refletir: Você compreende o seu papel, e tem vivido para a glória de Deus como “mulher”? (Pv 31.10-31.) Se você é casada, tem cumprido a ordem do Senhor de ser submissa ao seu marido? (Ef 5.22-24.) Quem dá a palavra decisiva na sua casa? (1Co 11.3.) Você sabe se calar, quando precisa, e fala com sabedoria no momento certo? (Pv 15.1.) Você, que é solteira, tem honrado seus pais? (Ef 6.1-3.) Você se considera “uma mulher sábia”? (Pv 14.1.) Há alguma coisa que precisa mudar em sua vida, para que você seja realmente feliz, dentro do contexto da Palavra de Deus? (Sl 139.23-24.)
Pra. Ângela V. Cintra
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Mulher, esse ser especial
Falar sobre a mulher é sempre um tema muito rico, porque ela é rica em todo o seu contexto. Hoje, mais do que nunca, ela tem um papel ativo tanto no lar quanto na sociedade, enquanto profissional. A cada dia, a mulher alcança degraus nunca antes imaginados. Há cinqüenta anos ninguém imaginaria uma mulher como deputada, juíza ou primeira-ministra. Encontramos mulheres nos volantes de ônibus e de táxi; como executivas e empresárias bem-sucedidas. A mulher está conquistando o seu espaço!
Apesar de todas essas conquistas, a mulher nunca deixou seu papel de “dona-de-casa”. Essa atribuição que ao longo do tempo vem ganhando uma conotação pejorativa é, entre todas, a mais importante de todas. Isso porque ela abrange a de mãe. Ter um filho e prepará-lo para a vida é a mais sublime de todas as atividades que alguém possa almejar. Não existe um prêmio Nobel para a mãe que melhor educou seu filho, mas Deus tem um galardão para todas essas fantásticas mulheres que dão a vida a sua vida para ver seu filho bem-criado, feliz e realizado.
Por mais que a mulher ascenda na sociedade, por mais que alcance seus objetivos, ela nunca deixará de ser mãe, esposa e dona-de-casa. Ainda que tenha muitos empregos, ela sempre comandará o seu lar. A Palavra de Deus afirma que a mulher sábia edifica a sua casa, mas que a insensata com as próprias mãos a destrói (Provérbios 14:1). Nós mulheres que nos lançamos no mundo profissional, não podemos perder nossa família de vista, porque ela é o dom mais precioso que temo. Um país forte, uma igreja forte, indivíduos fortes dependem de uma família forte. E isso não é apenas um jargão, mas uma realidade que muitos têm esquecido e, por isso, padecido amargamente.
Nesta data em que comemoramos o Dia Internacional da Mulher, quero incentivá-la a prosseguir rumo à conquista dos seus sonhos, mas sem esquecer de sua família. Somos guerreiras incansáveis. Conseguimos fazer diversas coisas ao mesmo tempo sem deixar que uma delas perca em qualidade. Nossa jornada é três turnos, nossa vigilância não descansa. Conseguimos tomar decisões importantes na empresa, cuidar do filho doente, conduzir a empregada e planejar o jantar que o marido vai oferecer à noite para clientes importantes. E ainda temos fôlego para ser mulheres exuberantes! Alguém pode pensar que seja fácil. Então, tente fazer isso, não apenas por um dia, mas por um mês, um ano... Nós fazemos isso a vida toda. Somos incríveis, não é mesmo?
Você mulher, não importa o que faça, é especial! Nunca se sinta diminuída nem permita que a façam sentir assim. Leia o texto de Provérbios 30 e você se verá naquele contexto da mulher virtuosa. E se você, por algum motivo, tem chorado sobre os sonhos que ainda não conseguiu realizar, creia que todos eles são possíveis em Deus. Não olhe para o tamanho das dificuldades, mas para o poder do Deus Todo-Poderoso. Ore, creia e aja! Se eu fosse olhar para as circunstâncias, não estaria onde estou agora. Mirei meus alvos, cri no Deus dos impossíveis e trabalhei consciente de que agir era meu dever, e não de Deus. E Ele fez infinitamente mais do que eu pensei (Efésios 3:20). E muito ainda tenho para conquistar.
Você pode! Acredite que pode e vá em frente. Acredite no Deus que detém todo o poder, e seus projetos serão estabelecidos (Provérbios 16:3) Parabéns pela grande mulher que você é!
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Esposa de pastor
O que a torna tão especial?
É uma mulher como tantas outras crentes no Senhor…
Ama, sofre, suporta, age, reage.
É rainha como Ester, dotada de beleza e sabedoria.
No lar, é como Débora, levantada para ser a mãe de sua família.
Protege os seus filhos como Joquebede.
Possui o temor de Deus como as parteiras hebréias.
Uma mulher com a humildade, insistência e fé da mulher Cananéia.
E como Raabe, não esconde a sua fé.
É generosa como a pobre viúva.
Persevera em oração como Ana, é paciente como Isabel.
Mulher que tem o bom entendimento de Abigail,
E goza da hospitalidade acolhedora da sunamita.
Que toca a orla do manto de Jesus, esperando o milagre.
E é obediente como a viúva de Sarepta.
Tem a firmeza e o respeito de Sara.
A fidelidade da virtuosa Rute.
E é forte e decidida como a bem-aventurada Maria.
Mas… Ela é especial porque teve um chamado igual ao de Raquel
E deixou de pastorear as ovelhas de seu pai,
Para casar-se com um pastor das ovelhas do Senhor.
Para viver ao seu lado no campo todos os dias,
Para amar e ser amada, para bendizer e ser bendita entre as mulheres.
Como Raquel, tem bons e maus momentos… fraquezas e limitações,
Necessitando muito de amor e compreensão, paciência e oração
Para que a cada dia possa crescer mais e mais, sendo esposa de pastor.
Amém.